segunda-feira, junho 30, 2008
Amanhecer
Quando as badaladas
Do relógio dourado soam,
Também soam por ti.
Gritam o teu nome bem alto
Para que acordes com um sorriso
E te levantes com um salto.
segunda-feira, junho 16, 2008
Imperfeição
Vem agora à margem da lagoa
Ver na água o céu pintado.
Põe o teu corpo sobre a folha
E vê o teu rosto desenhado.
Vê como o céu te espelha,
Se acaso quiseres encontrar
Em cada letra uma estrela;
E em cada cometa um olhar.
A meia-lua sê tu inteiro.
Sê a palavra e a imagem,
A utopia, o verdadeiro.
Sê toda esta ideal paisagem.
Faz de ti o meu fiel companheiro
E anda comigo nesta viagem.
Ver na água o céu pintado.
Põe o teu corpo sobre a folha
E vê o teu rosto desenhado.
Vê como o céu te espelha,
Se acaso quiseres encontrar
Em cada letra uma estrela;
E em cada cometa um olhar.
A meia-lua sê tu inteiro.
Sê a palavra e a imagem,
A utopia, o verdadeiro.
Sê toda esta ideal paisagem.
Faz de ti o meu fiel companheiro
E anda comigo nesta viagem.
quinta-feira, junho 05, 2008
Isto
Não sou mais coisa que qualquer coisa,
Mas sou a coisa mais coisa que conheço
Pois a coisa que conheço não é coisa –
É uma ideia de uma coisa.
A coisa que sou é um conceito.
E assim digo, sem saber nada,
Que sou um conceito sem conceito;
Um termo sem termo;
Uma palavra sem palavra;
Um pensamento sem pensar;
Uma sensação sem sentir;
Uma vida sem viver
Um ser sem Ser!
Mas sou a coisa mais coisa que conheço
Pois a coisa que conheço não é coisa –
É uma ideia de uma coisa.
A coisa que sou é um conceito.
E assim digo, sem saber nada,
Que sou um conceito sem conceito;
Um termo sem termo;
Uma palavra sem palavra;
Um pensamento sem pensar;
Uma sensação sem sentir;
Uma vida sem viver
Um ser sem Ser!
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