Vivem entre nós grandes campeões:
príncipes na sua vida;
juízes da vida alheia;
reis das casas de todos os botões.
Puros seres celestiais;
semideuses do Olimpo terrestre.
Há em todos eles um mestre,
capaz de todas as façanhas geniais.
Em todas as gerações nascem fornalhas
destes heróis da nação.
Terão eles todos a razão,
estes canalhas?
Vivem entre nós grandes campeões:
príncipes na sua vida;
juízes da vida alheia;
reis das casas de todos os botões.
Grandes alpinistas do infinito;
nadam oceanos e mares;
voam. Eles voam pelos ares;
dizem tudo num só grito.
Por eles todos os sinos dobram,
assim como dobram todas as mulheres,
colhendo inúmeras flores -
tantas que nos seus jardins já sobram.
Fazem de nós e nossas falhas:
póstumos mortais de vil coração.
Terão eles todos a razão,
estes canalhas?
Vivem entre nós grandes campeões:
príncipes na sua vida;
juízes da vida alheia;
reis das casas de todos os botões.
Nobres, jamais se dignam a pensar,
pois vivem no reino da felicidade.
Deixando arder a insustentável simplicidade
para os reais filósofos queimar.
E, enredados pelo destino e suas malhas,
os valorosos pensadores pensam - eles pensam!
Terão eles todos a razão,
estes canalhas?
quinta-feira, setembro 27, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário