sexta-feira, junho 08, 2007

O Beijo

Recôndita sinestesia
em recontro púrpura e encarnado –
o Beijo que amanhecia
o fogo invisível fadado.
Mão que o ombro padecia;
olhar à alma apontado:
corpos a quem Eros prometia
o fogo invisível fadado.
Sensações, sentimentos:
anseiam por nascer.
São sonhos, pensamentos
que depressa deixam de Ser,
quando o beijo, por momentos,
insiste em querer morrer.

(Texto baseado na fotografia o beijo, de Doisneau)

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