quinta-feira, novembro 09, 2006

Quando te chamo de Lisboa

Chamar-te- hei coragem.
Quantas aventuras por ti passaram?
Quantos heróis em ti atracaram?
De quantos sonhos foste passagem?
Tu que guardas a História:
No teu chão, no ar,
Nas pontes da memória,
Nos aromas de Mar.
Chamar-te-hei linda.
Vendo banhar-te no Tejo;
Vendo tuas colinas seios vejo;
Vendo-te a ti vejo beleza ainda.
Há em ti tanta beleza:
Nas tuas casas, na tua gente,
na tua idade, na tua pureza,
no teu espírito alegre e contente.
(...)
Chamar-te-hei princesa
do Mediterrâneo, do Mundo.
Com um ênfase mais profundo
que o da própria certeza.
Por tudo o que simbolizaste!
Por tudo o que amaste!
Por todos que te cruzaram!
Por todos que te amaram!

Sem comentários: